Vladem Lázaro Ruiz Quevedo: mudanças entre as edições
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Edição das 18h05min de 9 de junho de 2019
Delém | |||
Informações pessoais | |||
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Nome completo | Vladem Lázaro Ruiz Quevedo | ||
Local de nasc. | São Paulo SP, Brasil | ||
Falecido em | 28 de março de 2007 (71 anos) | ||
Local da morte | Buenos Aires, Argentina | ||
Apelido | Delém A múmia | ||
Informações profissionais | |||
Posição | Meia / Centroavante | ||
Números no Grêmio como Jogador | |||
Jogos | Gols | Média | |
101 | 52 | 0.51 | |
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Clubes de juventude | |||
1952-1956 | Grêmio | ||
Clubes profissionais | |||
Anos | Clubes | ||
1953-1958 1952-1961 1961-1969 1969 1970-1980 |
Grêmio Vasco River Plate Universidade Católica América-RJ | ||
Seleção nacional | |||
1960 | 7 (5) |
Vladem Lázaro Ruiz Quevedo, mais conhecido como Delém (São Paulo, 15 de abril de 1935 - Buenos Aires, 28 de março de 2007) foi um futebolista e técnico de futebol brasileiro radicado na Argentina.
Delém é um dos grandes nomes da história do River Plate, como jogador e, principalmente, como descobridor de talentos, em seu trabalho nas categorias inferiores do time.[1]
Como jogador
Embora nascido em São Paulo, jamais atuou no futebol paulista. A carreira começou no Rio Grande do Sul, no Grêmio. Delém ingressou entre os profissionais do Tricolor em 1956, vindo das categorias de base. Dois anos depois, estava no Vasco da Gama, conquistando em 1958 o Campeonato Carioca e o Torneio Rio-São Paulo.
Com o Vasco, chegou à Seleção Brasileira, realizando sete partidas e marcando cinco vezes no ano de 1960. No ano seguinte, foi jogar na Argentina, contratado pelo River Plate. Chegou juntamente com os compatriotas Moacir, Roberto Frojuello e Décio de Castro; os brasileiros estavam bastante valorizados no país vizinho em função do título na Copa do Mundo de 1958 (em que Moacir esteve presente, por sinal).[2]
Os millonarios viviam havia três anos em um incômodo jejum de títulos, que Delém teve a oportunidade de encerrar em 1962: os arquirrivais River e Boca Juniors se enfrentariam na última rodada na Bombonera, com ambos empatados na liderança do campeonato argentino, dando ares de decisão àquele Superclásico.[1] O brasileiro Paulo Valentim abriu o placar para o Boca, de pênalti, no primeiro tempo. A dez minutos do fim da partida, outro pênalti foi marcado, desta vez para os riverplatenses. Delém cobrou e o goleiro adversário Antonio Roma defendeu, mas adiantando-se visivelmente, o que gerou desesperados protestos dos jogadores do River.[1] O árbtitro, todavia, não invalidou o lance, declarando que se o brasileiro tivesse chutado bem, teria convertido (posteriormente, demonstraria arrependimento).[1]
Delém continuou a jogar no River até 1967; ficou reconhecido no país por seu futebol elegante, técnico e cerebral,[3][4] não deixando de figurar como grande ídolo do River.[1] No entanto, além do famoso pênalti - ele declararia que sempre haveria alguém que lembrasse daquele momento, não importasse o que ele fizesse pelo clube [1] -, sua passagem seria atrapalhada também pela falta de troféus, que não se resolvia, o que incluiu a perda da Copa Libertadores da América de 1966 (a equipe foi derrotada por 2 x 4 após estar vencendo por 2 x 0 na finalíssima contra o Peñarol).
Já com 32 anos, foi jogar no futebol chileno, ficando uma temporada no Colo Colo e outra no Universidad Católica. Em 1969, regressou ao Brasil, como jogador do América. E no clube do Rio de Janeiro aposentou-se, no ano seguinte.
Títulos
- Grêmio
- Vasco
- Campeonato Carioca: 1958
- Torneio Rio-São Paulo: 1958
Referências
- ↑ 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 "Supersemana: Quando brasileiros decidiram um clássico histórico", Tiago Melo, FutebolPortenho.com.br
- ↑ "Supersemana – Brasileiros no Super: Moacyr", Alexandre Aníbal, FutebolPortenho.com.br
- ↑ "Murió Delem, un amigo del buen fútbol", Clarín
- ↑ "El maestro inolvidable", Miguel Ángel Bertolotto, Clarín