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Em dezembro de 1911 cheguei em Porto Alegre e no primeiro domingo tomei parte num treino na Baixada. Não sabia que meus amigos de Hamburgo, [[Bruno Arnold Schuback|Schuback]] e [[Gustav Johannes Friederich Mohrdieck|Mohrdieck]] já pertenciam ao [[Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense|Grêmio]]. Logicamente, tornei-me associado do [[Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense|Grêmio]]. | Em dezembro de 1911 cheguei em Porto Alegre e no primeiro domingo tomei parte num treino na Baixada. Não sabia que meus amigos de Hamburgo, [[Bruno Arnold Schuback|Schuback]] e [[Gustav Johannes Friederich Mohrdieck|Mohrdieck]] já pertenciam ao [[Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense|Grêmio]]. Logicamente, tornei-me associado do [[Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense|Grêmio]]. | ||
Minha posição quase sempre era de centro-médio. No princípio jogava com bons jogadores, tais como Alfredo e Carlos Mostardeiro (Xirú), Carlos Bento, Gayer, Edgar Booth, Arthur Hasse Teichmann, Danton Corrêa e Antônio Ribeiro, todos moços distintos. Mais tarde surgiram Augusto Maria Sisson, hoje grande médico, Antunes, Cidade, Ramos, Willy Hasse Teichmann, Carneiro, Scalco, Melchiades Soares, Assumpção. Já era o [[Sport Club Internacional|SC Internacional]] o nosso mais sério adversário; contra ele, ganhamos e perdemos. O team mais forte do Internacional, que enfrentei, era composto de ótimos jogadores, como Simão, Arí, dr. Carlos Kluwe, seu irmão Bitú, Mario Cunha, Galvão Bendionda, Mueller e Wallig. Mais tarde ainda entraram para o quadro tricolor Hugo Teichmann, no goal: Tercio Soares, Schiel e principalmente Julio Kunz, ao meu ver o melhor goleiro que pisou em cancha. Posteriormente ainda joguei com Dorival, Chiquinho, Jorge Py, Lagarto, etc., todos excelentes jogadores. | Minha posição quase sempre era de centro-médio. No princípio jogava com bons jogadores, tais como Alfredo e Carlos Mostardeiro (Xirú), Carlos Bento, Gayer, Edgar Booth, Arthur Hasse Teichmann, Danton Corrêa e Antônio Ribeiro, todos moços distintos. Mais tarde surgiram Augusto Maria Sisson, hoje grande médico, Antunes, Cidade, Ramos, Willy Hasse Teichmann, Carneiro, Scalco, Melchiades Soares, Assumpção. Já era o [[Sport Club Internacional|SC Internacional]] o nosso mais sério adversário; contra ele, ganhamos e perdemos. O team mais forte do Internacional, que enfrentei, era composto de ótimos jogadores, como Simão, Arí, dr. Carlos Kluwe, seu irmão Bitú, Mario Cunha, Galvão Bendionda, Mueller e Wallig. Mais tarde ainda entraram para o quadro tricolor Hugo Hasse Teichmann, no goal: Tercio Soares, Schiel e principalmente Julio Kunz, ao meu ver o melhor goleiro que pisou em cancha. Posteriormente ainda joguei com Dorival, Chiquinho, Jorge Py, Lagarto, etc., todos excelentes jogadores. | ||
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História
Também identificado em súmulas de jornais da época como Hanssen ou Hanssen I, foi um futebolista brasileiro que atuava como centromédio, defendeu o Grêmio de 1912 até 1917. No mesmo período foi Diretor de Campo (corresponde atualmente ao cargo de treinador) em diferentes oportunidades.
Filho de imigrantes alemães (Emilio Hanssen, dono de uma famosa fábrica de chapéus em Porto Alegre e Catharina Hanssen), Hanssen nasceu em Porto Alegre no ano de 1884. No ano de 1888 os imigrantes Emilio e Catharina Hanssen retornaram para Altona, cidade próxima a Hamburgo, na Alemanha, com seus cinco filhos (todos nascidos no Brasil; anos depois o casal teve uma sexta filha, esta nascida na Alemanha), entre eles Ernesto, que na época contava com quatro anos apenas. Aos 16 anos de idade ingressou nos quadros do Altona, onde atuava como centromédio ou insider direito. Jogou neste clube até 1911, quando tinha 27 anos.
Aproximadamente em 1900, o pai de Hanssen, Emilio, retornou a Porto Alegre para tomar conta dos negócios, que não iam muito bem. O plano inicial era ficar somente um ano e voltar para a Alemanha, porém, Emilio acabou permanecendo na capital gaúcha, longe dos familiares. Em 1911, Emilio Hanssen adoeceu e foi necessário que Hanssen retornasse à cidade onde nascera, para auxiliar o pai.
Logo no seu primeiro domingo em Porto Alegre participou de um treino na Baixada, reencontrou seus amigos de Hamburgo, Schuback e Mohrdieck, jogando no Grêmio, e logo se associou ao clube. Uma curiosidade desta passagem é que Hanssen não falava português quando retornou ao Brasil, pois foi para a Alemanha muito cedo. Defendeu o Grêmio de 1912 a 1917, sendo um dos principais atletas do clube em sua época e participando de importantes partidas deste período. Foi jogador e em diversas ocasiões Diretor de Campo.
Em maio de 1919, pouco tempo depois de pendurar as chuteiras, adquiriu junto com seu amigo Mohrdieck uma empresa, localizada na Rua dos Andradas 419, centro de Porto Alegre. A loja se chamava "Bazar Á Tricolor". Hanssen viveu na capital gaúcha, onde constituiu família, tendo quatro filhos. Faleceu em novembro de 1963, aos 79 anos.
Entrevista de Hanssen ao Jornal Folha Esportiva
Segue a entrevista concedida ao repórter Edison Pires e publicada no Jornal Folha Esportiva em 1953. A imagem da entrevista publicada se encontra ao final da página.
Muito se tem falado, por motivo do cinquentenário do Grêmio Porto Alegrense, de seus antigos e consagrados cracks.
Um porém, que foi um dos maiores, tem ficado no esquecimento; nada mais justo portanto que o procurássemos trazer novamente à ribalta da nomeada, não só para lhe recordar os feitos, como também para, por intermédio dele mesmo, recordar alguns fatos e pessoas do foot-ball de antigamente.
Daí porque o fomos encontrar na Casa Cauduro, da qual é funcionário. Trata-se de Ernesto Hanssen, um dos cracks de antanho que as gerações passadas do Grêmio relembram com entusiasmo.
Hanssen não se negou a nos atender, prontificando-se a falar sobre seu passado como jogador do Grêmio Porto Alegrense.
Deixemo-lo pois falar:
– "Eu nasci em Porto Alegre, aqui perto, na rua dos Andradas em 18 de setembro de 1884: Faço anos portanto em plena semana tricolor. Mas como era filho de pais alemães, naturais de Altona, próximo a Hamburgo; e como meus pais houvessem regressado à terra natal, fui-me com eles, contando apenas quatro anos de idade.
- JOGOS NOTURNOS EM ALTONA
Em Altona mandaram-me ao colégio; mas meu crânio era muito duro; nada aprendia direito; e como minha inteligência não se desenvolvia em contato com a cultura, procurei destacar-me noutro terreno: dediquei-me ao esporte. Assim é que, entre 7 e 8 anos, eu e alguns amigos fundamos um clube de corridas (Renn Club), disputando por vezes corridas rasas de 100, 200 e 400 metros; algumas vezes fomos até 1.000 e 2.000 metros. Na casa de meus pais, no quintal, entregavamo-nos a saltos em altura e distância. Mas, aos poucos, deixamos esses esportes e nos dedicávamos ao foot-ball. Era fanático por esse esporte. Ao meio dia, quando voltava do colégio, atirava a minha mochila porta a dentro e corria para o "Campo de Football", que ficava bem perto de casa: era uma travessa de rua, com cerca de 30 ou 40 metros, com 3 ou 4 de largura, toda ladeada de árvores. As goleiras eram marcadas com bonnets colegiais e a bola era pequena, como as de tênis, mas de borracha maciça, dura. Diariamente formávamos dois quadros, com 4 ou 6 jogadores de cada lado, e jogávamos durante meia hora. A noite, já escuro, continuávamos com este jogo. Abríamos as portas das casas, situadas ao lado de nosso "campo", de modo a fazer passar por elas a luz das lâmpadas acesas dentro: deste modo iluminávamos o local. A bola era pintada de giz, para que ficasse mais visível à noite. Foi desta maneira que aprendi a jogar foot-ball e posso dizer sem falsa modéstia que cheguei a ter alguma fama nos meios colegiais, como player de primeira ordem.
- A EQUIPE DO "FLECHA"
Um dia, já com mais de 12 anos, mas menos de 14, passeávamos pelas ruas de Hamburgo e deparamos expostos numa vitrina gorros pretos, do tipo como os usava o dr. Martin Lutero, isto é, ornamentados com uma flecha branca. Gostamos e compramos onze desses gorros. Fundamos em seguida um clube de foot-ball ao qual demos o nome de "Pfeil", que quer dizer em vernáculo "Flecha". Em seguida, mandamos fazer quatro varas de madeira, redondas, de uns 6 centímetros de diâmetro e as ligamos com cadarço branco. No domingo seguinte, caminhamos a pé até um local bastante longe da cidade, carregando as nossas primeiras goleiras e a primeira bola de couro. Desde então, treinávamos com afinco regularmente todos os domingos no grande campo onde os soldados de dois regimentos de infantaria, de Hamburgo e Altona costumavam fazer seus exercícios. Um dia fomos convidados a jogar uma partida amistosa com outro clube de alunos, já maiores, entre os quais existiam bons elementos, que mais tarde viriam a formar em clubes oficiais e que se tornariam jogadores celebres. Perdemos por 1x0.
- NO A.F.C. VON 1893
Daí em diante, já com 16 anos de idade, fui procurado no colégio por um aluno da classe superior, que já fazia parte do A.F.C von 1893, isto é, do Altonaer Fußball-Club von 1893; fez-me ingressar nesse clube, composto dos melhores elementos da sociedade. No primeiro domingo, entrei em substituição ao centro-avante Hans Grimm, elemento de destaque que fora contratado por uma firma comercial e seguira para o estrangeiro. Naqueles tempos ainda não se dava muito valor à formação de quadros de filhotes, acontecendo então que o primeiro quadro se visse de repente desfalcado, ora por viagem de algum titular, ora por ser convocado para o exército. Posso dizer que nessas circunstâncias tenha sido eu talvez o primeiro aluno a que se ousou experimentar num quadro de adultos. Minha estréia foi o dia mais feliz da minha carreira futebolística. Jogava eu então de maneira bem diversa da dos demais jogadores, empregando o meu sistema. Nosso adversário, o FC Alemannia, um quadro forte, em partida oficial, foi vencido por 2x1 e eu tive a felicidade de conquistar os dois tentos. Terminada a partida, rodearam-me grupos de velhos, moços e garotos, todos a elogiarem minha atuação. Fiquei sem jeito quando o juiz aproximou-se de mim, de lápis e bloco de papel na mão, pedindo meu nome para uma notícia especial.
Joguei até os 27 anos no A.F.C von 1893, tendo tomado parte em numerosas partidas de campeonato e amistosas contra clubes os mais conhecidos da Alemanha, Dinamarca, Suécia, etc. Na maioria dos casos, vencemos; mas também sofremos derrotas, algumas das quais bastante pesadas. Meu clube no entanto tinha uma coisa de bom: existia a maior camaradagem não só entre jogadores, como entre jogadores e os sócios. Vencidos ou derrotados, essa camaradagem sempre continuava e isso para mim faz parte do exito de um quadro. Em qualquer circunstância, não transcorria nenhuma reunião de associados e jogadores, o que sempre acontecia às sextas-feiras, sem que se cantasse, declamasse e se brincasse de todo jeito. Esta camaradagem ainda hoje continua e isso deu ao clube uma popularidade sem igual, em que pese as grandes perdas materiais e pessoais durante as duas últimas guerras.
- ÚLTIMOS JOGOS NA ALEMANHA
Dois meses antes de partir para Porto Alegre, para onde embarquei a chamado de meu pai, que havia sofrido um sério ataque de paralisia, tomei parte na partida oficial, pelo campeonato de Hamburgo, contra o forte quadro do Hamburger Sport‑Verein. Foi renhidíssimo o encontro. Tive porém a infelicidade de, ao cabecear uma bola alta, que veio com efeito, de chocar a minha cabeça contra a do centro-avante adversário. Abriu-se uma profunda ferida na testa, fazendo-me perder bastante sangue.
Aconteceu isso dez minutos antes de terminar o primeiro tempo, com 1x0 a nosso favor. Ao voltar a campo nosso quadro, o presidente me proibiu terminantemente de continuar jogando. Naquela época não era permitido substituir jogador ferido ou trocar por outro, devendo pois o nosso team continuar com dez jogadores. Não aguentei. Quando os dez companheiros já estavam em campo, contrariando as ordens, entrei. A partida terminou com o resultado de 1x1. Depois da partida me levaram ao Pronto Socorro, onde me "grampearam" a testa. A última partida, antes de partir para o Brasil foi contra o clube Victoria, em que meu amigo Mohrdieck jogava. O quadro do Victoria era um dos mais fortes e perdemos.
- REGRESSO AO BRASIL
Em dezembro de 1911 cheguei em Porto Alegre e no primeiro domingo tomei parte num treino na Baixada. Não sabia que meus amigos de Hamburgo, Schuback e Mohrdieck já pertenciam ao Grêmio. Logicamente, tornei-me associado do Grêmio.
Minha posição quase sempre era de centro-médio. No princípio jogava com bons jogadores, tais como Alfredo e Carlos Mostardeiro (Xirú), Carlos Bento, Gayer, Edgar Booth, Arthur Hasse Teichmann, Danton Corrêa e Antônio Ribeiro, todos moços distintos. Mais tarde surgiram Augusto Maria Sisson, hoje grande médico, Antunes, Cidade, Ramos, Willy Hasse Teichmann, Carneiro, Scalco, Melchiades Soares, Assumpção. Já era o SC Internacional o nosso mais sério adversário; contra ele, ganhamos e perdemos. O team mais forte do Internacional, que enfrentei, era composto de ótimos jogadores, como Simão, Arí, dr. Carlos Kluwe, seu irmão Bitú, Mario Cunha, Galvão Bendionda, Mueller e Wallig. Mais tarde ainda entraram para o quadro tricolor Hugo Hasse Teichmann, no goal: Tercio Soares, Schiel e principalmente Julio Kunz, ao meu ver o melhor goleiro que pisou em cancha. Posteriormente ainda joguei com Dorival, Chiquinho, Jorge Py, Lagarto, etc., todos excelentes jogadores.
- OS JOGOS NO GRÊMIO
Lembram-me as partidas contra o Fussball Club Porto Alegre, em que jogavam Germano Petersen Jr., Steigleder, Guedes, França, Moeller, êste no arco. Era um team respeitável, difícil de vencer. Naquela época ainda existia o "Frisch-Auf", da hoje Sogipa, que também tinha bons elementos, como Sohni, Engel, Carls, Weber e outros; bem como o Rui Barbosa, quadro muito forte. Também o Cruzeiro, com jogadores de primeira ordem, com Oscar Fontoura, os irmãos Di Primio Beck, Prunes, Trogildo, etc. Era igualmente um forte concorrente ao campeonato.
A partida quem mais me impressionou foi a em que triunfamos sobre os uruguaios no ano de 1916. Foi a vitória da vontade férrea do nosso team que fez subjugar o quadro visitante, sem duvida nenhuma possuidor de maior classe. Nosso extrema Lucio Assumpção abriu o score com um rush esplendido, que terminou com um shoot a goal, indefensável para o arqueiro uruguaio. Assumpção nesse dia foi bastante festejado. Todo o quadro, sem excessão, jogou admiravelmente e mereceu a vitória. Nesse dia, joguei de half-direito. Aos 32 anos de idade, mais ou menos, deixei de jogar, vivendo desde então afastado do football. Mas continua a interessar-me pelos resultados, dos quais sempre me informo.
- FOOT-BALL É XADREZ
Para fim, o foot-ball bem jogado é um prazer assistir. Foot-ball é um xadrez com onze figuras vivas em campo. Assisti a numerosas partidas de clubes brasileiros e estrangeiros e é bem interessante apreciar os diversos tipos de jogar a pelota. A meu ver, a maioria ainda não possui a classe ou escola capaz de proporcionar um jogo produtivo. Nada adianta, por exemplo, no momento de a bola ser passada aos pés de outro jogador, o primeiro, vendo-se aperreado por um adversário, o segundo se coloca em posição desvantajosa. O adversário facilmente tem oportunidade de intervir, destruindo a combinação. Logicamente, um quadro deve ser composto de jogadores fisicamente fortes e bem treinados; devem eles possuir um bom golpe de vista, rapidez nas resoluções e, last but not least, uma boa dose de inteligência; que o leve a descobrir e aproveitar rapidamente algum erro ou ponto fraco na colocação do adversário. A colocação dos jogadores em foot-ball é primordial, isto é, cada jogador deve possuir a capacidade de sabe colocar-se nos espaços livres para receber a bola. Quando um jogador, por exemplo, em plena corrida, recebe um passe, passando por tras do adversário, devem todos os outros mecanicamente acompanhar esse avanço, isto é, sempre correndo procurar cada um se colocar vantajosamente. Um team é uma engrenagem com todas as peças sempre em movimento. Não posso imaginar um jogador parado, mesmo quando está longe da bola. Um bom jogador nunca perde de vista uma colocação vantajosa e a colocação dos adversários. Muitas vezes o jogo de combinação dos insiders não traz resultado; é o momento oportuno então de um centro-avante abrir o jogo com um passe rápido e comprido para os extremas.
Quero concluir dizendo que nunca fui um grande jogador, mas sempre fui um bom companheiro e camarada. Apreciei sempre o ambiente de camaradagem que se encontra entre os que praticam o esporte.
Títulos
- 1912 - Campeonato Citadino de Porto Alegre (Grêmio)
- 1912 - Troféu Wanderpreis (Grêmio)
- 1914 - Campeonato Citadino de Porto Alegre (Grêmio)
- 1914 - Taça Rio Branco (Grêmio)
- 1915 - Campeonato Citadino de Porto Alegre (Grêmio)
- 1915 - Taça Rio Branco (Grêmio)
- 1916 - Taça Rio Branco (Grêmio)
Agradecimentos
- Agradecemos a torcedora do Grêmio e neta de Ernesto Hanssen, Erika Hanssen Madaleno, por informações e imagens contidas neste artigo, que permitiram recuperar parte importante da história do Grêmio.
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