Mundial de Clubes de 1995: mudanças entre as edições
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Em dezembro de 1995, no [[Estádio Olímpico de Tóquio|Estádio Nacional]] de Tóquio (JAP), o Ajax encarou o forte Grêmio, comandado em campo por [[Francisco Arce|Arce]], [[Adílson Batista]], [[Roger Machado Marques|Roger]], [[Edi Wilson José dos Santos|Dinho]], [[Carlos Miguel]], [[Paulo Nunes]] e [[Mário Jardel Almeida Ribeiro|Jardel]], e no banco por [[Luiz Felipe Scolari]]. O tricolor gaúcho era o [[Copa Libertadores da América de 1995|campeão da América]] e apostava na forte defesa, aliada ao ataque oportunista, para conquistar o troféu. O Ajax tinha no entrosamento, velocidade e toque de bola as armas para bater o rival brasileiro. O duelo foi muito equilibrado, com Kluivert, principal atacante holandês, sofrendo demais nas mãos de [[Catalino Rivarola|Rivarola]], que acabou sendo expulso na segunda etapa. O jogo seguiu sem gols durante os 90 minutos e na prorrogação, forçando a disputa de pênaltis. Nela, brilhou a estrela de Van der Sar, que defendeu a cobrança de Dinho. Kluivert e Arce chutaram para fora e na trave, respectivamente, os irmãos de Boer, Finidi George e Blind fizeram para o Ajax, com [[Magno Mocelin|Magno]], [[ | Em dezembro de 1995, no [[Estádio Olímpico de Tóquio|Estádio Nacional]] de Tóquio (JAP), o Ajax encarou o forte Grêmio, comandado em campo por [[Francisco Arce|Arce]], [[Adílson Batista]], [[Roger Machado Marques|Roger]], [[Edi Wilson José dos Santos|Dinho]], [[Carlos Miguel]], [[Paulo Nunes]] e [[Mário Jardel Almeida Ribeiro|Jardel]], e no banco por [[Luiz Felipe Scolari]]. O tricolor gaúcho era o [[Copa Libertadores da América de 1995|campeão da América]] e apostava na forte defesa, aliada ao ataque oportunista, para conquistar o troféu. O Ajax tinha no entrosamento, velocidade e toque de bola as armas para bater o rival brasileiro. O duelo foi muito equilibrado, com Kluivert, principal atacante holandês, sofrendo demais nas mãos de [[Catalino Rivarola|Rivarola]], que acabou sendo expulso na segunda etapa. O jogo seguiu sem gols durante os 90 minutos e na prorrogação, forçando a disputa de pênaltis. Nela, brilhou a estrela de Van der Sar, que defendeu a cobrança de Dinho. Kluivert e Arce chutaram para fora e na trave, respectivamente, os irmãos de Boer, Finidi George e Blind fizeram para o Ajax, com [[Magno Mocelin|Magno]], [[Gélson da Silva|Gélson]] e Adílson convertendo para o Grêmio, decretando o placar de 4 a 3 e a vitória holandesa. O Ajax se tornava bicampeão mundial, o que poderia ser um tetra se não fosse a recusa da equipe em participar de duas disputas na década de 70. Não faltava mais nada para os comandados de '''Louis van Gaal'''. O mundo era deles. | ||
O Ajax cita em seu site na aba títulos a Copa Intercontinental como um Mundial de Clubes, idolatrando-se bicampeão mundial.<ref>http://english.ajax.nl/the-club/history.htm</ref> | O Ajax cita em seu site na aba títulos a Copa Intercontinental como um Mundial de Clubes, idolatrando-se bicampeão mundial.<ref>http://english.ajax.nl/the-club/history.htm</ref> | ||
Edição atual tal como às 13h43min de 25 de junho de 2022
| Toyota European/South American Cup | ||||
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| Toyota European/South American Cup 1995 | ||||
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 Pôster da competição. | ||||
| Dados | ||||
| Participantes | 2 | |||
| Organização | UEFA e CONMEBOL, sob supervisão e aval da FIFA | |||
| Anfitrião |  Japão
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| Período | 28 de novembro | |||
| Gol(o)s | 0 | |||
| Partidas | 1 | |||
| Média | 0,00 gol(o)s por partida | |||
| Campeão |  Ajax (2º título)
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| Vice-campeão |  Grêmio
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| Público | 47129 | |||
| Média | 47129 pessoas por partida | |||
| Premiações | ||||
| Melhor jogador | Blind (Ajax)
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No dia 28 de novembro de 1995 o Mundo inteiro parava para assistir o Campeonato Mundial Interclubes, oficialmente chamado de Toyota European/South American Cup. Disputada anualmente desde 1960, a competição era considerada a maior de todo planeta e reunia nada mais, nada menos do que os campeões das duas maiores taças, a antiga Copa dos Campeões Europeus (depois chamada de Liga dos Campeões) e a Taça Libertadores da América.
A final foi realizada no Estádio Olímpico de Tóquio. Após o empate no tempo normal de 0 a 0 e 0 a 0 também na prorrogação, a decisão foi para as cobranças de penalidades com a vitória do Ajax por 4 a 3.
Os técnicos da partida eram Luiz Felipe Scolari (Felipão) do Grêmio e Louis van Gaal do Ajax.
Em 27 de outubro de 2017, após uma reunião realizada na Índia, o Conselho da FIFA reconheceu os vencedores da Copa Intercontinental omo campeões mundiais.[1][2]
História
Em dezembro de 1995, no Estádio Nacional de Tóquio (JAP), o Ajax encarou o forte Grêmio, comandado em campo por Arce, Adílson Batista, Roger, Dinho, Carlos Miguel, Paulo Nunes e Jardel, e no banco por Luiz Felipe Scolari. O tricolor gaúcho era o campeão da América e apostava na forte defesa, aliada ao ataque oportunista, para conquistar o troféu. O Ajax tinha no entrosamento, velocidade e toque de bola as armas para bater o rival brasileiro. O duelo foi muito equilibrado, com Kluivert, principal atacante holandês, sofrendo demais nas mãos de Rivarola, que acabou sendo expulso na segunda etapa. O jogo seguiu sem gols durante os 90 minutos e na prorrogação, forçando a disputa de pênaltis. Nela, brilhou a estrela de Van der Sar, que defendeu a cobrança de Dinho. Kluivert e Arce chutaram para fora e na trave, respectivamente, os irmãos de Boer, Finidi George e Blind fizeram para o Ajax, com Magno, Gélson e Adílson convertendo para o Grêmio, decretando o placar de 4 a 3 e a vitória holandesa. O Ajax se tornava bicampeão mundial, o que poderia ser um tetra se não fosse a recusa da equipe em participar de duas disputas na década de 70. Não faltava mais nada para os comandados de Louis van Gaal. O mundo era deles.
O Ajax cita em seu site na aba títulos a Copa Intercontinental como um Mundial de Clubes, idolatrando-se bicampeão mundial.[3]
Equipes classificadas
| Confederação | Equipe | Classificação | Participação |
|---|---|---|---|
| CONMEBOL | Grêmio |
Campeão da Copa Libertadores da América de 1995 | 2ª |
| UEFA | Ajax |
Campeão da Liga dos Campeões da UEFA de 1994–95 | 2ª* |
*OBS: Em 1971 e 1973, o Ajax desistiu de disputar o torneio e foi substituído por Panathinaikos e Juventus respectivamente.
Chaveamento
| A Classificação[NOTA] | Mundial de Clubes | |||||||||
| Ajax
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1 | |||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
 Milan
|
0 | |||||||||
| Ajax (pen)
|
0 (4) | |||||||||
| Grêmio
|
0 (3) | |||||||||
| Grêmio
|
3 | 1 | 4 | |||||||
 Atlético Nacional
|
1 | 1 | 2 | |||||||
- Notas
- NOTA^ Essas partidas não foram realizadas pelo Mundial de Clubes. Ambas as partidas foram realizadas pelas finais da Liga dos Campeões da Europa e Copa Libertadores da América daquele ano.
Final
| Mundial de Clubes | Ajax
|
0 - 0 | Grêmio
|
Estádio Olímpico de Tóquio, Tóquio, JAP (campo neutro) |
| Final - Jogo único terça-feira, 28 de novembro de 1995 08:10 (UTC-2) |
Relatório |
Público: 47.129 Árbitro:  ING David Roland Elleray |
| Penalidades | |||
Kluivert  R. de Boer  F. de Boer Finidi Blind
|
4 – 3 | Dinho Arce Magno Gélson Adílson
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Gols
Premiação
| Mundial de Clubes de 1995 | |
|---|---|
| |
 Campeão (2º título) | |
Referências
- ↑ Fifa reconhece títulos mundiais de Santos, Flamengo, Grêmio e São Paulo ESPN. Visitado em 27 de outubro de 2017.
- ↑ Fifa reconhece Santos, Fla e Grêmio como campeões mundiais Veja. Visitado em 28 de outubro de 2017.
- ↑ http://english.ajax.nl/the-club/history.htm