Pedro Fernando da Costa Huch

Pedro Fernando da Costa Huch

Pedro Fernando da Costa Huch
Divulgação
Informações pessoais
Nome completo	Pedro Fernando da Costa Huch
Data de nasc.	6 de abril de 1886 (138 anos)
Local de nasc.	Rio Grande (RS), Brasil
Nacionalidade
Falecido em	18 de julho de 1935 (49 anos)
Local da morte	Porto Alegre (RS), Brasil
Apelido	Nênê Huck
Informações profissionais
Posição	Vária posições
Números no Grêmio como Jogador
Jogos	Gols	Média
6	1	0.17
A estatística pode estar incompleta.
Clubes profissionais
Anos	Clubes
1903-1905	Grêmio

Pedro Fernando da Costa Huch (Rio Grande-RS, 6 de abril de 1886 - Porto Alegre-RS, 18 de julho de 1935), mais conhecido como Pedro Huch, é um ex-futebolista brasileiro amador que defendeu o Grêmio entre 1903 e 1905.

Mortuário

Pedro Fernando da Costa Huch

Conforme noticiámos em nosso ultimo numero, sucumbiu ontem á tarde, nesta capital, o sr. Pedro Fernando da Costa Huch, diretor do Instituto Hipotecario e Financeiro, Banco de Crédito Real, e figura de destaque em nossos meios sociais.

Cidadão integro, o extinto, foi elemento util á sociedade em que viveu.

Natural da cidade de Rio Grande, onde nasceu a 6 de abril de 1886, após frequentar o curso primário nesta capital, seguiu para a Alemanha, fazendo no Ginásio oficial de Wiesbaden o curso de bacharelado em humanidades.

Regressando ao seu estado natal dedicou-se ao comercio, trabalhando nas firmas Nicolau Ely, desta capital, e na Casa Fraeb, sendo depois comerciante em S. Gabriel.

Mais tarde passou a empregar sua atividade no Banco Pelotense, tendo sido gerente das filiais desse estabelecimento de crédito em São Gabriel e, após, aqui em Porto Alegre.

Devido a sua brilhante atuação, os dirigentes desse banco convidaram para diretor-presidente do Banco do Espirito Santo, que fazia parte do Pelotense, em Vitoria.

Seguindo para a capital desse Estado em 1927 e assumindo aquele elevado posto, impôs-se em Vitoria pelas suas altas qualidades, desenvolvendo alí varias industrias.

Entrando em liquidação o Banco Pelotense, Pedro Huck voltou de novo, para Porto Alegre sendo um dos organizadores e fundadores do Instituto Hipotecário e Financeiro Banco de Crédito Real.

Nênê Huck, como era mais conhecido cativava pelo seu genio alegre e comunicativo e sua simpatia pessoal, que o faziam um verdadeiro "gentleman".

Dedicou tambem sua atividade a varias de nossas organizações sociais, tendo sido um dos fundadores do Gremio F. B. Porto Alegrense e remador do antigo Ruder Clube, hoje C. R. Porto Alegre.

Adoecendo, ha cerca de dois mêses, de molestia grave, deu-se o desenlace na manhã de ontem, sucumbindo cercado por todos os seus parentes, recebendo antes, os sacramentos da Igreja Católica das mãos do vigario das Dôres, padre Modesto Bestuê.

O sr. Pedro F. da Costa Huch era filho do finado sr. Hans Huch, que foi industrialista na cidade de Rio Grande, e enteado do extinto comerciante desta praça, sr. John Day.

Além de sua exma. viuva, d. Maria de Araujo Huch, deixa a lamentar-lhe a morte sua genitora, exma. sra. d. Zelia da Costa Day, e sua sogra exma. sra. d. Sára da Costa Araujo, viuva do dr. Eduardo Ernesto Araujo.

Era irmão do sr. Gastão da Costa Huch, industrialista desta praça, e irmão materno do sr. Alfredo J. Day, proprietario da Casa Esporte, e das exmas. esposas dos srs. professor dr. Donato di Donato, atualmente na Italia, Gustavo Mohrdieck, Bruno Schuback, René Palma Soares, residente no Rio, Paulo Flores, do nosso colega Manoel Peixoto, do Correio do Povo, e da senhorita Marina Day.

Era ainda cunhado dos srs. João da Costa Araujo, proprietario, Miguel da Costa Araujo, do alto comercio local, Antonio da Costa Araujo, funcionario da Prefeitura, e do dr. Pedro Drügg, engenheiro da Prefeitura de Porto Alegre.

Logo que foi conhecida a infausta nova do trespasse do sr. Pedro Huch, em seguida acorreram a sua residencia inumeras pessoas que foram apresentar pesames á exma. familia enlutada e velar o corpo.

As cerimonias funebres tiveram logar, hoje ás 9 horas, saindo o feretro da casa mortuaria á rua Duque de Caxias n.º 591, para a Igreja das Dôres, onde foi feita a encomendação.