Predefinição:História de João Mallmann
História
Nascido em Guaporé, João Mallmann ganhou como apelido o nome da escola em que estudava, a tradicional Escola Técnica Parobé, em Porto Alegre. Seu esporte de origem foi o voleibol, ingressando na categoria juvenil do Grêmio em 1954. Já no ano seguinte, foi convocado para a seleção gaúcha da categoria, que disputou o Campeonato Brasileiro em Salvador. Em seu último ano como juvenil, 1956, era o capitão e grande destaque da equipe tricolor que venceu os campeonatos citadino e estadual da categoria.
Ainda em 1956, Parobé ingressou nos juvenis do Força e Luz para jogar futebol de campo, além de ter uma breve passagem pela equipe juvenil do basquetebol do Grêmio. Nos dois anos que esteve no Força e Luz, além de atuar entre os juvenis, jogou diversas vezes nos aspirantes e algumas raras oportunidades entre os titulares, incluindo uma partida contra o Grêmio no Citadino de 1957.
O ano de 1957 foi intenso para o atleta, que ia ganhando algum destaque atuando pelo Força e Luz. No voleibol, fez parte de uma equipe lendária do Grêmio, que naquele ano conquistaria pela quarta vez consecutiva os títulos da cidade e do estado. Além disso, ingressou no recém criado departamento de futebol de salão do tricolor. Na temporada de estreia do clube nas quadras do esporte que era a sensação da época, o Grêmio foi vice-campeão citadino e Parobé foi eleito pela crônica esportiva como o melhor atacante e o jogador revelação da competição.[1]
No começo de 1958, fez alguns testes no Olímpico para o futebol de campo e foi aprovado por Foguinho. Assinando seu primeiro contrato profissional, Parobé se viu obrigado a abandonar o voleibol e o futebol de salão.[2] No final de maio, com pouco espaço no Grêmio e após um desentendimento com o técnico Foguinho, Parobé é cedido ao Juventus para a disputa do Campeonato Paulista. Ao final da competição, não pode retornar ao Grêmio por ter sido convocado para o serviço militar.[3] Na seleção que representaria o Brasil no Sul-Americano Militar, atuou junto de Pelé.[4] Findado o serviço militar, acaba ficando praticamente de graça no Corinthians.[5]
No começo de 1961, sem se firmar no clube paulista, retorna ao Rio Grande do Sul. Pede autorização para treinar nos Eucaliptos, mas acaba assinando com o Aimoré.[6] Depois, teve rápida passagem pelo San Lorenzo, disputando apenas oito partidas. Voltou a Porto Alegre para atuar no Internacional onde viveu alguns bons momentos. No começo de 1965, foi ao Rio de Janeiro, junto do colega Gaspar, a fim de realizar testes no Flamengo. Na ocasião, ocorreu um desacerto entre o atleta e o Internacional, que não teria facilitado sua transferência. Com isso, Parobé foi para o Juventude.[7] Encerrou sua carreira em Santa Catarina, jogando pelo Comerciário e, depois, pelo Palmeiras de Blumenau. Depois de se aposentar, atuou por alguns anos como comentarista na Rádio Alvorada, de Blumenau. Faleceu em Alvorada em 18 de outubro de 2011.
- ↑ 1958.01.23 - Diário de Notícias (RS) - Os cinco mais do futebol de salão de 57
- ↑ 1958.02.09 - Diário de Notícias (RS) - Parobé cheio de esperança: Tenho a meu favor a idade.
- ↑ 1959.09.04 - Diário da Noite (SP) - Parobé é um nome que pode ficar famoso em São Paulo
- ↑ 2011.10.18 - Ju lamenta o falecimento de Parobé, em Site Oficial do EC Juventude
- ↑ 1959.09.04 - Diário da Noite (SP) - Parobé é um nome que pode ficar famoso em São Paulo
- ↑ 1961.01.26 - Jornal do Dia - Parobé treinando nos Eucaliptos
- ↑ 2011.10.18 - Ju lamenta o falecimento de Parobé, em Site Oficial do EC Juventude